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Corinthians pesado, Boca mais leve

Tiago Zambroni

O que era cenário de paz no Corinthians e tensão no Boca, se inverteu em pouco mais de 90 minutos na noite do último sábado (23).

Reprodução Internet
Reprodução Internet

Enquanto o Corinthians perdia mais um clássico para o arquirrival, sem sequer esboçar reação, o Boca Juniors vencia o Central Córdoba com dois gols de Salvio e devolvia a paz para seu torcedor.

O cenário virou.

O que poderia ser mais um jogo de afirmação do trabalho do técnico Vitor Pereira, se tornou decisivo e tenso.

Além do contexto da partida em si, põe à prova a capacidade de reação de um Corinthians que há tempos não vence um jogo grande de forma convincente.

Talvez o último jogo grande que deixou o torcedor corinthiano orgulhoso, tenha sido o próprio Derby de 2021, com dois gols de Guedes.

O Boca, que entrou em campo em situação difícil no certame nacional, jogou pelo seu treinador.

Sebastián Battaglia não é só o treinador dos xeneizes, mas o maior vencedor da história do clube.

Os jogadores estão “fechados” com Battaglia e vão correr por ele, como correram e venceram o Central Córdoba, mesmo após um primeiro tempo pressionado, com direito à defesa de pênalti de Javier Garcia.

O herói foi Eduardo “Toto” Salvio, o mesmo que há algumas semanas, foi flagrado acelerando o carro com a ex-esposa agarrada na porta do veículo.

Corinthians precisa dar resposta contra o Boca

O Timão ainda deve respostas em jogos grandes para o seu torcedor.

Cinco derrotas em clássicos não acontecia desde 1959 (!).

Times limitados, como o de 2007, em seis clássicos pelo Campeonato Brasileiro, venceu dois, empatou dois e perdeu dois.

Além disso, venceu o São Paulo, que seria tricampeão nacional no ano seguinte.

O Corinthians não consegue vencer clássicos, mas terá que vencer o Boca Juniors, que chega com o clima mais leve para o jogo de terça-feira.

Nada será suficiente para apagar o resultado do clássico, porém é preciso seguir em frente e dar uma resposta imediata.

No entanto, o problema é que a tal resposta terá que acontecer contra um adversário acostumado a lidar com a pressão.

E o Corinthians? Saberá também?

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