Ao fazer o balanço nos primeiros meses do ano e admitir que não havia pago as parcelas mais recentes do Profut, Duílio Monteiro Alves deixou uma pulga atrás da orelha de muitos torcedores.
Porém, para o alívio de todos, o clube quitou as três parcelas que estavam pendentes (as de janeiro, fevereiro e março).
Criado em 2015, o “Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro” permite o parcelamento de impostos devidos à União em até 20 anos, com redução de 70% das multas, 40% dos juros e 100% dos encargos legais. Com parcelas de aproximadamente R$ 1 milhão por mês, o Corinthians corria o risco de ser excluído do programa caso seguisse sem pagá-las.
Profut suspenso em 2020
Na última quinta-feira (29), o presidente Jair Bolsonaro promulgou a suspensão do pagamento das parcelas do programa enquanto durasse o preíodo de calamidade pública em decorrência da pandemia. Esse período durou até o dia 30 de dezembro de 2020. Mas os clubes que não conseguirem pagar as parcelas de 2021 estarão passíveis de punição, podendo até serem excluídos do Profut.
Recentemente o canal da Identidade Corinthiana conversou com um conselheiro do Corinthians e ele foi categórico em dizer que o clube não conseguiria se sustentar caso fosse excluído do programa.
Outra medida tomada pelo atual presidente da República foi a permissão de não recolher o FGTS e as contribuições previdenciárias, durante a vigência do estado de calamidade pública e até 180 dias após ela – no caso, até junho deste ano.
Sem essa suspensão, um atleta que não tem esses valores recolhidos por três meses seguidos, pode rescindir seu contrato unilateralmente. Vale lembrar que as recisões por atraso de salário e/ou direitos de imagem por três, ou mais meses, continuam sendo uma possibilidade.
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