Após as derrotas para o Atlético/GO em Goiânia e para o Flamengo na Neo Química Arena, ambas por dois a zero, o Corinthians pode ficar fora das duas copas na mesma fase, as quartas de final.
Mas, para evitar as eliminações, o Timão precisa de algo que tem sofrido para fazer: Gols, e muitos.
Para ser mais claro, o Corinthians precisa de 4 gols, dois em cada jogo, e não sofrer nenhum, para forçar decisões por pênaltis.
Assim, para avançar direto, seriam precisos 6 gols, 3 em cada confronto.
No entanto, o Corinthians esbarra em algo que tem feito com que a missão se torne um tanto quanto ingrata: a criação de jogadas.
O time, basicamente, só consegue se dar bem se os lados funcionarem.
A criação do Corinthians ultimamente depende quase que de forma exclusiva dos jogadores de atuam pelos lados do campo.
Quando o adversário consegue neutralizá-los, o jogo do Alvinegro “some”.
Contra o Botafogo, Fausto Vera tentou chutes, arriscou de fora e de dentro da área, mas nesse jogo, o lado funcionou e Gustavo Silva garantiu os três pontos.
Porém, tanto em Goiânia, quanto na Casa do Povo, os pontas foram “travados”, a criação pelo meio inexistiu e os adversários conseguiram fazer gols e vencerem os jogos.
Isso levanta um outro ponto importante: O Corinthians precisa ir ao mercado por um autêntico camisa 10?
No elenco, Renato Augusto, em vias de retornar, Giuliano, que vem muito mal há algum tempo e jovens ainda pouco utilizados são as opções de Vitor Pereira.
Sem eles, o treinador optou, por exemplo, por uma escalação com volantes construtores, o que deu certo em alguns casos e em outros, tornou o time bastante burocrático.
Corinthians no mercado? Presidente diz que não
Em participação recente no podcast Ulisses Cast, do narrador Ulisses Costa, o presidente Duilio Monteiro Alves afirmou que as buscas por reforços pararam.
Portanto, o Corinthians vai com o que tem, mas o que tem é suficiente para tirar a equipe do limbo criativo que se encontra hoje?
Jogos decisivos se aproximam, e o ano do Timão depende muito dessas duas partidas.
Sem contar o Dérbi de 13 de agosto, que deve definir que caminho seguirá o Corinthians no Brasileirão.
Partidas essas que dependem de gols, e de criação de jogadas para gols.
Por enquanto a pergunta permanece: O Corinthians precisa de um meia? Ou os que lá estão serão capazes de “matar a fome” dos centroavantes?
O tempo dirá.
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