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Filipe Almeida crê que vitória poderia ter sido maior

Caíque Guirao

Como Vítor Pereira testou positivo para Covid-19, o técnico foi representado por Filipe Almeida. Tanto no jogo, quanto na coletiva. Houve uma preocupação sobre como o time se portaria, entretanto tudo correu bem à beira do campo.

Vítor Pereira estava em isolamento, mas foi bem representado por Filipe Almeida. (Foto: Rodrigo Coca / Ag Corinthians)
Vítor Pereira estava em isolamento, mas foi bem representado por Filipe Almeida. (Foto: Rodrigo Coca / Ag Corinthians)

O auxiliar gostou bastante do jogo e crê que o time alvinegro poderia ter feito um placar mais elástico pois criou outras boas oportunidades.

“Tivemos uma primeira parte muito boa, pressionando alto, sabendo ter a bola. Na segunda, por estratégia e também méritos do adversário, a equipe soube defender bem, não me recordo de chances do adversário. Matamos contra-ataque e poderíamos ter feito mais, tivemos três situações de gol”.

O português pontuou as decisões do time durante o jogo e elogiou as o desempenho da equipe. O Corinthians até deu uma oscilada, mas não deixou os adversários criarem chances claras de gols.

“Temos tido jogos mais intensos, com pressão após a perda da bola. Hoje tivemos uma excelente primeira parte, mas não podemos esquecer quem estamos enfrentando, uma equipe belíssima, que sabe ter a bola. No primeiro tempo, tivemos a bola, pressionamos, mas na segunda parte sabíamos que eles iam arriscar mais, por isso ficamos mais compactos. O resultado nos deu razão, e criamos situações para fazer mais gols. Sempre vai depender do adversário. Não jogamos sozinhos. Dependendo do adversário, nosso desempenho será constante, mais ou menos. Em outros campeonatos, nenhuma equipe consegue ter constância 90 minutos. Há momentos em que precisamos nos defender, a equipe sofreu, com espirito do Corinthians, com toda a gente se sacrificando pelo resultado”.

“Vencer ou vencer”

Filipe Almeida ressaltou algo que Vítor Pereira disse ao falar sobre que gosta de jogar da mesma maneira. Portanto a postura não muda, seja dentro, seja fora de casa.

“No Corinthians, só há um resultado possível, a vitória, nunca jogamos para o empate. Nossa postura sempre será a mesma, de buscar os três pontos e impor nossa forma de jogar. Os jogadores sabem bem o que pretendemos desde o primeiro dia, as ideias são as mesmas, estamos a corrigir e melhorar. Vamos para os jogos fora com a mesma postura”.

Ausência de Vítor Pereira e força da torcida

O integrante da comissão técnica repetiu o que o treinador falou em outras ocasiões: rodaram diversos países, mas a torcida corinthiana é algo à parte.

“Vítor já falou, já tivemos várias experiências, e aqui é uma atmosfera única. É uma torcida que nos apoia, sentimos a energia, eles também sentem lá dentro, claramente foi uma ajuda para conquistarmos os três pontos que queríamos com muito trabalho. Os torcedores foram fantásticos do primeiro ao último minuto, a equipe sente essa energia e isso nos motiva a dar um bocadinho mais”.

O auxiliar reforçou que trabalhar sem o comandante foi difícil, mas a equipe tinha ideia do que fazer para manter tudo na linha que ele gostaria que o time trabalhasse.

“A ausência do Vítor, nosso líder máximo, sempre faz falta. Esse estafe já trabalha com ele há muitos anos, já nos conhecíamos quase olhos nos olhos, sabemos o que o Vítor quer. Foi tentado ao máximo preparar o jogo em todos os cenários que iríamos encontrar e a partir daí fomos nós que comandamos a equipe. Penso que o resultado correu bem. Faltou o Vítor, nosso líder, sentimos a falta dele, mas a equipe fez o que tinha que fazer e orgulhou o treinador”.

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Próximo jogo

Filipe Almeida ressalta a importância do gol no início do jogo

Nos últimos meses, o Corinthians acabou sendo o clube a sair atrás do placar em diversas oportunidades. Mas dessa vez foi diferente, ainda bem! Isso muda bastante o planejamento para o jogo, e o auxiliar comentou sobre o tema.

“Logicamente, começar ganhando é uma boa energia. Isso nos ajudou, entramos bem, fortes, à procura do gol, era esse objetivo. Isso nos ajudou a procurar o segundo. Se condicionou o adversário? Penso que sim. A abordagem é diferente, a outra equipe espera mais. No nosso caso, entramos fortes e continuamos à procura do segundo. No segundo tempo, baixamos as linhas por questão estratégica, mas a equipe sabia o que tinha que fazer e conseguiu a vitória”.

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