Muito antes do episódio de 2007 e da vingança de 2021, o Corinthians encarava o Grêmio em outro momento decisivo: Era as Quartas de Final do Brasileiro de 1998, em forma de Playoff (melhor de três). O Grêmio, é verdade, não era mais o Grêmio de Scolari de 1995. Mas ainda era o Tricolor do Olímpico e um desafio viria.
O Corinthians, naquele jogo, contava com um problema: a lesão do lateral direito Rodrigo, que jogou o Campeonato inteiro. Contra o Grêmio no Olímpico, jogou o zagueiro improvisado Márcio Costa. Mas algumas partidas depois, a vaga de Rodrigo que sofreria com a lesão era para despontar um jovem que não sairia mais, até se tornar Campeão do Mundo dois anos depois: o polivalente Índio. Mas naquela tarde, quem chamaria a atenção era Rincón.
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Jogo truncado, como de costume no Sul, o 0x0 teimoso, até que o colombiano acerta na gaveta de Danrlei que nada pode fazer. O Timão vencia por 1 a 0 em Porto Alegre, levaria um susto no fim de semana seguinte ao perder no Pacaembu por 2 a 0, mas repetiria o placar do Olímpico no terceiro jogo, também no Paulo Machado de Carvalho.
Muito antes de rebaixamentos e vinganças, o Corinthians de Rincón se sagraria Campeão Brasileiro algumas semanas depois. Contra um Cruzeiro, que certamente vivia melhores dias do que os atuais, onde irá passar o terceiro ano seguido na Série B, numa crise interminável em Belo Horizonte.