A Federação Paulista de Futebol (FPF) teve mais uma reunião com representantes do governo estadual e do Ministério Público na manhã desta segunda (15). A decisão sobre a suspensão, ou não, do campeonato estadual foi adiada por duas vezes e ainda não há definição.
Nos próximos 15 dias, período que em que a fase emergencial foi estabelecida, a FPF tinha agendado 75 partidas entre as séries A1, A2 e A3. Segundo apurou a TNT Sports, a primeira proposta envolveu reduzir esse número para 33 (sendo 25 jogos apenas na série A1). A outra solução foi repetir uma fórmula que se mostrou eficiente na NBA, Champions League e na MLS (liga nacional norte-americana). A rotina manteria um mesmo circuito: Hotel – CT – Estádio – Hotel/CT.
A FPF também propôs a testagem dos atletas antes, e depois, de cada partida (tanto nos atletas quanto nos funcionários de cada clube), relatório epidemiológico diário, fiscalização dos vestiários em vésperas e dias de jogos e, por fim, a redução do número de pessoas trabalhando na transmissão dos jogos (de 179, para 54). Também haveria uma campanha incentivando o uso da máscara, além do compromisso de evitar aglomerações de torcida junto à polícia.
Mais uma vez não houve acordo e novamente haverá uma reunião na tarde desta terça (16). Independente do que for acordado, a partida entre São Bento e Palmeiras já está agendada para acontecer no Estádio Independência, em Minas Gerais.
Kalil, ex-presidente do Atlético/MG e atual prefeiro de Belo Horizonte, deu uma declaração dizendo que “não vai abrir bar em Belo Horizonte, porque não tá podendo abrir bar; mas futebol pode acontecer, porque estão acontecendo jogos de futebol”. Ao que tudo indica, seja dentro ou fora de São Paulo, a FPF fará de tudo para realizar o Paulistão. Mesmo que a recomendação médica seja uma suspensão temporária.
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