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Renato Augusto fala sobre ‘empurrão’ em Guedes e adaptação com o elenco

Gabrielle Senna

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Renato Augusto fala sobre 'empurrão' em Guedes e adaptação com o elenco
Renato Augusto e Róger Guedes | Foto: Agência Corinthians

Jogador e treinador, não tem uma pessoa que não não concorde que Renato Augusto é professor dentro de campo. Ele organiza e ajuda seus companheiros sempre ensinando o melhor caminho. Em entrevista ao Ge, o camisa 8 falou sobre conversas que teve com o camisa 10, Róger Guedes.

De tudo um pouco. E ele é um cara que gosta de ouvir. Teve uma situação em um jogo, acho que contra o Ceará, ano passado, lá. E ele estava vindo buscar muito o jogo. Eu falei, Guedes, o espaço está entre esse jogador e esse, vai lá. Na jogada seguinte ele foi, correu, acho que o Giuliano enfiou a bola para ele no fundo, aí ele driblou para trás e fez o gol. Aí ele olhou para mim e falou: “É isso!”. E eu, é isso. Então tem esse empurrão, e o empurrão de falar, cara, você tem totais condições, bora. Dentro do jogo você enxerga coisas e tem essa troca, às vezes ele vai ver coisa que eu não vou ver, tem que ter essa troca”.

Adaptação desde a volta

Renato Augusto teve a sua primeira passagem no Corinthians em 2013 á 2015. Dono de gols espetaculares e presente nas maiores conquistas do Timão, o meia falou sobre a volta ao clube e entendimento com os mais jovens.

Quando eu voltei, tinha preocupação em como eu ia me adaptar ao time, com jogadores jovens e com idades diferentes. É um elo difícil. Eu estava preocupado e já fui no Fábio, e ele: “Renato, normal”. Ele me ajudou muito nessa parte. E é normal, são todos iguais. A gente fica nessa, ah, porque os mais jovens… São todos iguais. Todos pensam iguais, todos sofrem com as derrotas, críticas, gostam de ser elogiados, todos iguais. Claro, uns mais vividos que os outros, cabeças diferentes, mas iguais. Essa troca me ajudou muito nessa minha readaptação ao clube e ao futebol brasileiro”.

Encaixe com Yuri Alberto

A gente tem que ter um pouco de paciência, acabou de chegar, estava em outro lugar, nunca tinha jogado aqui, é jovem, então requer um pouco mais de tempo. É um belíssimo centroavante, sabe escorar, chega bem na área, tem velocidade, chuta bem, cabeceia bem, então acho que estamos muito bem servidos de nove. Acredito que ele vai crescer muito mais. Talvez não nesta temporada, talvez na outra, tudo pode acontecer. E aqui no Corinthians tudo aumenta, um gol vira golaço, um passe ruim ele não vira mais nada, então temos que ter os pés no chão, não ouvir tantos os elogios e críticas para poder crescer passo a passo”.

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