Aos 17 anos, Carlos Eduardo Góes, o Cadu, conseguiu voltar aos treinamentos após superar um problema no coração. Antes do diagnóstico, ele vinha atuando bastante na equipe sub-17.
Diagnosticado com influenza em dezembro de 2021, o goleiro teve um susto na hora que foi fazer exames de rotina. O atleta precisou ficar afastado pois detectaram uma miocardite, que apareceu como sequela da influenza.
“Foi muito difícil para mim. A descoberta da doença aconteceu quando estava bem, jogando de titular. Não foi nada fácil descobrir que ficaria afastado”.
O guarda-redes relembra quão difícil foi comparecer esporadicamente ao CT, ver os companheiros treinando, mas ele não fazendo nada. Em decorrência do diagnóstico, ele precisava ficar completamente em repouso por três meses.
“Não foi nada fácil ficar sem fazer atividades físicas. Foi muito difícil para mim também ir ao centro de treinamento, ver os companheiros treinando, e eu não podendo fazer absolutamente nada”.
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O que mais ajudou na recuperação de Cadu, segundo um dos médicos, é que o diagnóstico foi bem rápido. Caso contrário o problema teria sido mais difícil de contornar.
“Ouvi de um doutor que não foi tão grave porque fui afastado no momento certo. Se estivesse treinando ainda, poderia ficar pior para poder voltar”.
Retorno à base
Hoje já apto a voltar ao treinamentos da equipe sub-17, o goleiro precisa começar a temporada do zero pois o tempo parado o fez perder a forma. Entretanto, mesmo estando abaixo dos companheiros de equipe, nada melhor do que saber que voltar ao futebol não oferece mais riscos à vida do garoto.
“Tive muito medo de nunca mais poder jogar, mas fico feliz por, graças a Deus, estar curado e poder voltar a fazer o que mais amo, que é jogar futebol”.
