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Tá na história: Corinthians empata no Rio e no barro

Tiago Zambroni

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Era uma quarta-feira, 16 de maio de 2012, o Corinthians visitava o Vasco para abrir a série de dois jogos pelas quarta de final da Libertadores da América daquele ano.

Foto: Daniel Augusto Júnior/Agência Corinthians
Foto: Daniel Augusto Júnior/Agência Corinthians

Depois de passar sem maiores problemas pelo Emelec/EQU no Pacaembu (3 a 0, com gols de Fábio Santos, Paulinho e Alex), era a vez de rever o duro adversário do Brasileirão de 2011.

Quem não se lembra da disputa ponto a ponto entre Corinthians e Vasco naquele Campeonato Brasileiro cheio de emoções? Sobretudo nas rodadas finais.

O Vasco, por exemplo, tinha nomes como Diego Souza, ainda meia naquela época, Juninho Pernambucano, já consagrado, Fernando Prass, Alecsandro, o Alecgol e um lateral direito conhecido dos corinthianos, e que hoje é um dos principais jogadores do Timão.

Sim, Fagner estava naquele Vasco da Gama de 2012, que tinha Cristóvão Borges como treinador, talvez em seu melhor momento na função.

No entanto, seria difícil como sempre foi em São Januário.

Clima hostil, torcida inflamada, time adversário forte e muita, muita chuva.

Primeiro tempo: Choveu bola na área

Ainda invicto naquele momento, o Corinthians tomou sustos na primeira etapa.

Contudo, o campo molhado ficou a caráter para as bolas venenosas de Juninho, e ele teve diversas possibilidades de criar problemas.

Fossem faltas próximas da área, fossem cobranças de escanteio.

Cássio parecia menos seguro do que naquele dia em Guayaquil, quando garantiu o zero a zero contra os equatorianos, na fase anterior.

O Timão pouco fez, mas Alex, também de falta, obrigou Prass a defender em dois tempos e no último lance da primeira etapa, Alessandro bateu cruzado uma bola que Sheik não conseguiu aproveitar.

O zero a zero, naquele momento, não era ruim para o Corinthians de Tite.

Até porque, aquele ambiente seria vivido sete dias depois, só que em São Paulo, com o Pacaembu cheio de loucos, o Vasco então sentiria a mesma pressão que o Corinthians sentira na Colina.

Segundo tempo: Corinthians se segura

O Corinthians voltou para a segunda etapa tendo que conter os avanços de Eder Luiz.

Sim, aquele com passagens por Atlético/MG, São Paulo.

O rápido ponta direita queria aprontar, mas sem muito sucesso até então.

A primeira chance clara do Corinthians veio em um cruzamento de Alex que Jorge Henrique mergulhou e Fernando Prass salvou com os pés.

Na sobra, Ralf pegou de primeira, mas sem direção e a zaga vascaína conseguiu afastar.

Aos 24 minutos, o lance polêmico do jogo.

O Vasco bateu escanteio curto, Tiago Feltri jogou para a área, Diego Souza ajeitou de cabeça e também de cabeça, Alecsandro mandou para as redes.

Gol anulado pela arbitragem e reclamação dos cruzmaltinos.

Dali por diante, o Corinthians se defendeu com a competência de sempre e segurou o resultado.

A história seguia sendo escrita, e o próximo episódio será um dos mais emocionantes, senão o mais emocionante desta trajetória.

Final em São Januário: Vasco da Gama 0 x 0 Corinthians.

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