Enquanto o placar ainda estava 1×0 contra o Corinthians, Vítor Pereira viu parte da torcida pedir a entrada de Róger Guedes. E até faria sentido, já que o ataque alvinegro parecia ter muitas dificuldades para pressionar o gol adversário. No entanto o jogador não saiu do banco de reservas.
O treinador explicou por que preferiu deixar o atual camisa 9 no banco, colocando outros atletas em campo. Inclusive ressaltou que não tem nenhum problema pessoal com ele.
“Não tenho problema pessoal nenhum com nenhum jogador. Estou aqui para ajudá-los, para que melhorem em qualidade. Mas eu tenho que fazer a equipe e escolher as substituições em função do que eles me dão em treino e jogo. Portanto, o Róger que já teve momento bom, fez gols, hoje é um jogador que está com alguma dificuldade de responder mesmo em termos de treino, em termos de lutar para dar a volta”.
O treinador disse que atualmente o atacante não vem transmitindo confiança para que entre nas partidas. Recentemente ele também ficou na reserva durante todo o embate contra o Boca Juniors, mesmo com o alvinegro precisando ameaçar mais o gol argentino.
“Tomara eu que ele me transmitisse a confiança para contar com ele para alterar um jogo ou começar uma partida. Mas eu não estou sentindo esta confiança. Isto não quer dizer que ele não queira, não estou dizendo isso. Mas nem em termos de treino, nem em termos de jogo, as indicações são essas. Não posso tomar decisões com base no nome do Róger Guedes ou do que ele já fez, mas do que ele está fazendo agora”.
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Necessidades do time em primeiro lugar
Ao ser perguntado sobre a preferência de área de atuação de Róger Guedes, o Vítor Pereira foi enfático em dizer que, independente de preferências, as necessidades da equipe sempre estão à frente de tudo.
“Se me perguntar, eu queria treinar o Liverpool, com todo respeito que tenho ao Corinthians. Aqui não é o que queremos, no meu conceito, em termos de jogo, não é o que queremos, é o que a equipe precisa. Às vezes a equipe precisa do Róger na esquerda, em outras é dele no meio, ou na direita”.
O técnico finalizou dizendo que o jogador precisa dar uma resposta mais incisiva sobre a capacidade de ajudar o time.
“Ele tem de ter capacidade de dar resposta ou ter a intenção de dar a resposta. Com compromisso defensivo, ou a equipe se desequilibra. Por isso o 10 de antigamente desapareceu, porque ele ficava à espera da bola. Ele tenta, mas eu preciso de uma resposta mais forte. “Estou aqui para lutar, para jogar 10, 20, 30 ou 90, mas estou aqui para ajudar onde for”. O espírito tem que ser esse para mim”.
Portanto cabe ao Róger Guedes mostrar o quanto quer, e o quanto pode, ajudar o Corinthians. O mesmo vale para Luan, que sequer entrou em campo desde que o português chegou ao Parque São Jorge. O camisa 9 vem ficando na reserva por opção técnica. O camisa 7, entretanto, está realizando transição após uma nova lesão no quadril.