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Romero detalha bastidores e elogia torcida do Corinthians

Henrique Vigliotti

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O atacante do Corinthians Romero deu entrevista ao Desimpedidos falando sobre os bastidores e detalhando a convivência dele com outros estrangeiros que passaram pelo Timão.

Confira as palavras do paraguaio.

Romero detalha bastidores e elogia torcida do Corinthians

Primeiramente Romero relembrou a temporada 2023 do Corinthians e o final onde se destacou marcando a maioria dos gols sob o comando de Mano Menezes.

“Foi o time. A bola sobrava para mim na hora de fazer o gol. Mas foi o time. O ano passado a gente precisava de pontos e eu não estava jogando, fiquei muito tempo sem jogar. Mas na hora que o Corinthians precisou de mim, ajudei. Fazendo gol, empatando jogo, definindo jogo. Foi um momento muito bom pra mim, porque voltei a jogar e a fazer gol aqui no Corinthians de novo. No ano passado eu não estava fazendo gol, no começo do ano até a metade do ano, eu não estava conseguindo fazer. Até setembro, agosto. O bom é que o time precisava de gols, de ajuda, e eu comecei a jogar e graças a Deus chegaram os gols, a continuidade que eu estava buscando. Foi um momento muito bom pra mim. Não bom para o Corinthians e nem para nós, no geral, porque o Corinthians não pode brigar para não cair. Por isso eu não falo que eu salvei. Foi o time, todo mundo.”

O camisa 11 alvinegro também falou sobre a maneira como ensina os estrangeiros que passam pelo Corinthians, como é o caso de Garro, na linguagem e também na maneira de entender as características e o ambiente de Corinthians.

“Agora tá o Rodrigo (Garro), na época estava o Matías (Rojas), o Balbuena também. Fico mais falando com eles para ensinar o português. Sou jogador e tradutor, fico ensinando eles. Imagina eu ensinando eles, eu falando nada e ensinando. Eu tenho muitos amigos, mas fico mais falando com os gringos.”

Romero também relatou uma conversa que teve com Garro onde o jogador se espantou com o apoio e a presença da torcida alvinegra.

“Mas eu até falei em uma entrevista, no jogo contra o Cianorte, foi no campo deles, no estádio deles. Aí ele falou se era campo neutro, que era imparcial a torcida; um jogo imparcial. E a gente jogou na casa do Cianorte, mas como tinha um monte de corinthiano ele achou que era uma cidade qualquer, não a cidade do Cianorte. Aí ele falou ‘olha, o corinthiano vem aqui lotar um estádio que não é de ninguém!’, aí eu falei: ‘Rodrigo, a gente está jogando fora de casa contra o Cianorte, é a casa deles’. Aí que ele percebeu que a gente estava jogando fora de casa.”