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Sou Corinthians! Documentário do Globoplay conta sobre o Corinthianismo

Cadu Maciel

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Nesta quinta-feira (12), os jornalistas Victor Pozella e Edgar Alencar cederam uma entrevista à Identidade Corinthiana no YouTube sobre o lançamento do documentário “Sou Corinthians“, do Globoplay. Segundo apuração da Identidade Corinthiana, os quatro episódios da obra serão publicados em simultâneo nesta sexta-feira (13), mas ainda não há um horário definido para a estreia.

Assim, questionados sobre diversos temas, os entrevistados comentaram sobre alguns aspectos da produção, principalmente sobre a tentativa de explicar, a partir de torcedores e profissionais envolvidos no clube, o que é o corinthianismo.

Sou Corinthians! Documentário retrata a história do Corinthians a partir dos corinthianos

Victor Pozella e Edgar Alencar contaram sobre documentário à IDC. (Foto: Divulgação/Identidade Corinthiana)
Victor Pozella e Edgar Alencar contaram sobre documentário à IDC. (Foto: Divulgação/Identidade Corinthiana)

 

 

Assim, o documentário tem como objetivo retratar o que é ser Corinthians. Durante a entrevista, Edgar contou um pouco sobre como surgiu a ideia do tema da produção, que havia sido encomendado pelo Globoplay para falar do Timão. Além disso, ele relatou sobre a impossibilidade de retratar a história completa do clube em quatro episódios.

Contar a história do Corinthians em quatro episódios é impossível. Então por que não contar sobre o corinthianismo? Todo torcedor é apaixonado pelo seu clube, mas o Corinthians é diferente. Por quê? O que faz isso, quais são os momentos que forjaram essa maneira totalmente única de torcer? Quem pode nos contar isso? O torcedor

A gente não consegue (retratar a história completa). Não vai dar em quatro, não vai dar em quarenta… Você vai pegar personagens tão marcantes que vão valer episódios inteiros. (…) Os primeiros recortes tinham uma hora e quarenta minutos de duração (por episódio). Cada episódio ficou 45 minutos“.

Quatro episódios e uma história

Além disso, Pozella e Edgar destacaram as dificuldades que tiveram com a relação entre torcedores e jogadores. Segundo eles, a ideia era que os atletas retratassem os momentos que viveram pelo Corinthians, enquanto os torcedores falassem do lado sentimental.

No entanto, durante as realizações das entrevistas, os jogadores passaram a assumir também o papel de torcedor, e isso acabou confundindo a equipe durante o período de edição. Ainda assim, os dois relataram várias histórias interessantes que você pode conferir na íntegra clicando aqui, na live do YouTube da Identidade Corinthiana.

Cada um dos quatro episódios nós nomeamos e trabalhamos um aspecto do corinthianismo. E esse primeiro é fácil de adivinhar. Se nós falamos de 77 e 1990. Fundamentalmente falamos de sofrimento (risos)(…) Depois, a gente vai falar   sobre o aspecto popular, sobre essa formação de time do povo. Como é e por que é, mesmo quando era um ricasso galático.

Aquela saborosa confusão do final dos anos 90, fora de campo e dentro de campo, um deleite. Um dos times mais técnicos da história do clube. E a gente termina colocando luz na questão política do Corinthians, sobre como a questão política atrapalha dentro de campo e sobre como a  confusão da diretoria acabou rebaixando o clube em 2007

De Corinthianismo sofrido à Libertação

Já no episódio três, a gente trata de reconstruir o clube. A gente volta a 1981, na Taça de Prata, e a gente chega à conclusão de que todas as confusões políticas desse nível promovem oportunidade de transformação. E talvez seja assim que o Corinthians tenha se estruturado para conseguir todos esses títulos que conquistou recentemente. Então a gente fala sobre 81, sobre a Democracia Corinthiana, vai até Tolima, passa por Ronaldo, passamos por Tite.

E aí vamos para o quarto episódio, que trata sobre Libertação. Então a gente trata sobre vários tabus, passamos desde o início, onde não tem nem estadual e fechamos o ciclo com todas essas conquistas, desde o estádio até a Libertadores“.

Eles aproveitam para ressaltar que a ideia, é de que o documentário não é feito apenas para os torcedores do Corinthians. Apesar disso, o principal desejo reportado por Edgar é que a obra seja atemporal , e que também represente essa característica do Corinthianismo.

Que essa nossa obra seja atemporal, no sentido de que o sentimento do corinthiano, é um valor compartilhado. O valor do Corinthianismo é esse. Eu espero que o espectador conheça coisas, espero que tenha esse papel documental mesmo, mas que ele também acesse esse sentimento e reconheça que o sentimento que ele sente hoje é o mesmo que os torcedores sentiam nos anos 70, 80, 90, e que é algo que ele talvez passe para o seu neto“.

Assista à live na integra:

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