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A eterna roda gigante no Corinthians

Tiago Zambroni

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Durante as eleições para presidente do Corinthians em 2020, chamou a atenção uma proposta do então candidato Augusto Mello que consistia em subir uma roda gigante com o distintivo do clube.

A eterna roda gigante no Corinthians
(Imagem: Reprodução Internet)

A proposta, um tanto quanto megalomana, não foi posta em prática pois seu autor fora derrotado no pleito pelo atual presidente Duílio Monteiro Alves.

Mas, o que a proposta tem a ver com o contexto atual do clube?

Tem a ver com o pensamento de grande parte da torcida no que diz respeito à substituiçãom do técnico Sylvinho.

Não, Sylvinho ainda é o treinador corinthiano, mas a cada revés sofrido, a torcida volta com força às redes sociais solicitando nomes dos menos variados possíveis para o cargo.

Nomes como Mano Menezes (2008/09/10 e 2014), Fábio Carille (2017 e 19 ) e até mesmo o já longínquio Vanderley Luxemburgo sempre têm seus nomes citados.

Há a ala ousada que busca em nomes estrangeiros a solução para os problemas corinthianos.

Juan Pablo Vojvoda, atual comandante do Fortaleza, sempre tem seu nome entre os favoritos, mas não para por ai.
Marcelo Gallardo, Manuel Pellegrini, Jorge Jesus, Leonardo Jardim e por ai vai.

Ainda assim, a parcela de quem defenda o retorno de algum ex-comandante tem tamanho considerável.

E nesse aspecto, pouco importa, por exemplo, se o treinador em questão está empregado, desempregado, vem de bons ou maus trabalhos, se ganha muito ou pouco, se falou bem ou mal do clube enquanto fora dele, etc.

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Roda Gigante também é recorrente na diretoria

No entanto, a direção do clube já se utilizou desse expediente em outras oportunidades também.

Todos esses treinadores com passado alvinegro já foram e voltaram em outras oportunidades. Tite, hoje no comando da seleção brasileira, também teve seu bate e volta.

O último a repetir a dose foi Fábio Carille, hoje no rival Santos. Após passagem histórica em 2017, o treinador voltou em 2019, ganhou o Paulistão do mesmo ano, chegou às semifinais da Copa Sul Americana e quando deixou o cargo, estava na sexta posição do BR-19.

Saiu após declaração polêmica que, de algum modo, colocava sob os mais jovens a culpa do insucesso na primeira partida das semifinais da competição continental (derrota em casa para o Independiente Del Valle – 0x2).

O fato é que Sylvinho segue no comando técnico,sendo constantemente assombrado por sombras conhecidas.

Venham elas do passado ou não.

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