Depois de mais um título importante, e com um bom futebol, Arthur Elias doi só elogios às suas atletas.
As brabas venceram de virada, por nada menos que 4×1, portanto havia muito o que ser comemorado.
“Fiquei satisfeito com a parte tática, técnica, mas o que vale mesmo é a história delas, a atmosfera que estava hoje. Isso é o que nos deixa mais feliz”.
O terceiro título conquistado de maneira consecutiva, aliado ao recorde de maior público em um jogo feminino, fez o treinador tecer ainda mais elogios ao elenco.
“Ganhar sempre é bom. A gente trabalha arduamente todos os dias com muito respeito, comprometimento e qualidade. Eu tenho jogadoras fantásticas”.
Lesões durante a temporada
Uma coisa que incomodou bastante o técnico, é que a equipe conviveu com muitas lesões, além das convocações. Em diversas partidas, jovens da base chegaram a ser chamadas pois era preciso completar o elenco.
“Foi desafiador, uma temporada com muitos problemas de lesão, aceleramos processos com algumas atletas, mas elas acabaram ganhando casca, amadurecendo. Foi importante para chegarmos confiantes no mata-mata. Conseguimos relacionar 23 jogadoras, quem diria, já que trabalhei boa parte da temporada com 15 de linha nos treinos, por lesões ou convocações”.
Time jogou diferente no Beira-Rio
Arthur Elias explicou o que viu de diferente na atuação da equipe nas partidas da final.
“Para mim, toda a fase de mata-mata vence quem consegue evoluir de um jogo para o outro. A gente saiu de forma errada da pressão no jogo de ida. Hoje jogamos mais dentro de nossas características, vendo onde estavam os espaços, conseguindo jogar com profundidade e dando ritmo no meio-campo”.
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Importância da parte física
O treinador foi questionado se a parte física era um diferencial da equipe, mas ele destacou que todos os fatores estão interligados.
“Eu não consigo separa parte física, mental, tática, técnica… Está tudo relacionado e tudo junto nos treinos, nos jogos. Mantendo a posse de bola, fazendo um jogo objetivo, tendo profundidade e sabendo trabalhar a bola no ataque, desgastamos a equipe adversária. O mérito é delas. Conseguimos mandar no jogo, e não é uma questão física”.