Apenas quatro dias separaram a vilania do heroísmo de Cássio para a torcida.
Após falhar em chute defensável de Paulinho Mocellin, atacante do Sport, o Gigante, como ficou conhecido não só pela estatura, mas também por atuações gigantes que levaram o Corinthians aos seus maiores títulos, fez defesas importantíssimas na noite da última quarta-feira contra o Fluminense.
Sim, o ataque carioca pouco incomodou durante os 96 minutos de jogo, mas quando chegou, esbarrou no histórico goleiro corinthiano.
Cássio, que vem batendo marcas e mais marcas com a camisa alvinegra, evitou que Caio Paulista ainda no primeiro tempo abrisse o placar para o adversário e no segundo tempo, após cruzamento de Danilo Barcellos e confusão na área, estava ali para mais uma vez evitar um empate que seria desastroso.
Durante o final de semana, críticas como “tem que se aposentar”, “tem que ir para o banco” por exemplo, se tornaram a tônica da torcida nas redes sociais.
CÁSSIO HERÓICO
No entanto, quando se fala de Cássio, é preciso sempre lembrar dos motivos pelos quais o goleiro faz parte da história corinthiana.
Cássio foi heróico em diversas oportunidades e não foi diferente na fria noite de futebol do último dia 13/10.
O arqueiro costuma dar respostas rápidas aos seus detratores e mais uma vez, como em muitas outras, apareceu para garantir os três pontos para o Corinthians.
Cássio continua sendo importantíssimo para a equipe.
Leva a braçadeira de capitão, é lider dentro e fora de campo e se impõe debaixo das traves.
Continuará quebrando recordes e mais recordes e vivendo sob o fio da navalha, como todo goleiro costuma conviver.
Mas, já mostrou por diversas oportunidades que dar a volta por cima, para alguém que chegou discratamente em 2011, não é exatamente um grande problema.
Grande continua sendo Cássio, não só pela estatura, mas muito pela sua história.
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