Corinthians e Flamengo empataram sem gols na noite da última quarta-feira (12), na Neo Química Arena, na primeira partida da decisão da Copa do Brasil.
E o que tinha tudo para ser um grande jogo, jogado apenas dentro das quatro linhas, houve espaço para a polêmica.
Após cruzamento de Matheus Vital pelo lado esquerdo, aos 35 minutos do segundo tempo, a bola passa por Yuri Alberto e encontra o braço esquerdo de Léo Pereira.
Dessa maneira, o mesmo ganha espaço e impede que a bola chegue em Giuliano, mudando a trajetória da bola.
Assim, o jogo ficou parado por alguns instantes para análise do lance e Bráulio da Silva Machado, depois de ouvir a cabine do VAR, mandou o jogo seguir.
Na zona mista pós-jogo e na coletiva do técnico Vitor Pereira, a tônica não poderia ter sido outra senão os lances polêmicos da partida.
O técnico do Timão lembrou também de um lance em que João Gomes, que já tinha tomado o cartão amarelo no primeiro tempo.
O volante, por exemplo, fez outra falta dura na segunda etapa, que seria o segundo cartão amarelo e consequentemente a expulsão.
Segundo VP, o árbitro não viu, mas Dorival Júnior sim, pois logo após o lance, tirou o volante da partida e colocou Vidal, para evitar maiores prejuízos dentro do jogo.
O presidente Duilio Monteiro Alves, na mesma zona mista, comentou que gostaria de ouvir o áudio do VAR para depois tomar qualquer providência sobre o caso.
E o áudio foi divulgado na tarde desta quinta-feira (13), revelando teor já levantado pelo mandatário do Corinthians, falando em toque na barriga.
Corinthians: Enfim, o teor do áudio divulgado
Segundo análise de Rodrigo D’alonso Ferreira, o árbitro de vídeo, o lance é normal:
“Braulio, já checado. A bola desvia na barriga dele e vai para o braço, está em ação de disputa, tá? Bate na barriga dele e vai para o braço, pode seguir.”
Por fim, vale lembrar que antes do áudio da partida, a CBF, no vídeo em que divulga o mesmo, fez uma introdução, explicando a regra e o porquê da não marcação da penalidade em favor do Corinthians:
“De acordo com o texto das regras do jogo, esse impacto no braço, que surpreendeu o jogador defensor, que tinha seu braço em posição natural, é uma ação normal de jogo, não devendo ser penalizada pelo árbitro”.
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