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Fábio Santos fala sobre o trabalho de Vítor Pereira

Caíque Guirao

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Convidado do Bola da Vez da ESPN neste último final de semana, Fábio Santos falou sobre diversos assunstos. Dentre eles, comentou que o português se porta de maneira diferente da maioria dos outros treinadores, mas a equipe já entendeu isso.

Fábio Santos começou a temporada sob desconfiança, mas vem acumulando boas atuações. (Foto: Rodrigo Coca / Ag Corinthians)
Fábio Santos começou a temporada sob desconfiança, mas vem acumulando boas atuações. (Foto: Rodrigo Coca / Ag Corinthians)

Desempenho x resultado

O lateral falou sobre a expectativa sobre o trabalho de Vítor Pereira e o que vem sendo realmente entregue. O jogador elogiou a situação atual do clube, pois entende que existiram muitas dificuldades no decorrer da temporada.

“Muitas pessoas dizem que o resultado é melhor que o desempenho, e até certo ponto, a gente concorda com isso, porque nesse meio do caminho ele perdeu muitos jogadores importantes lesionados, e achou uma maneira de conseguir os resultados. Isso foi bacana da parte dele também”.

Filosofia do treinador

Desde que chegou, Vítor Pereira deixou claro que prefere jogar de uma maneira mais agressiva e ofensiva, entretanto entendeu que isso não seria possível com o elenco que tinha em mãos. Fábio Santos pontuou que o entendimento entre técnico, jogadores e as táticas adotadas a cada confronto, vem dando certo.

“Todos os jogadores entenderam muito rápido a filosofia de trabalho dele, e muitas vezes fugindo um pouco do estilo de trabalho dele, que é de um futebol mais agressivo. Muitas vezes, ele teve de jogar com uma linha um pouco mais baixa. Isso foi um dos méritos dele, de entender a maneira de jogar, do que precisava ser feito em dado momento”.

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Relacionamento com os atletas

O lateral também comentou que o relacionamento com os jogadores tem suas peculiaridades. O português não dialoga tanto com os jogadores, mas diz que ele e o elenco “já falam a mesma língua”.

“Quanto ao diálogo, isso vai de treinador para treinador. Tive técnicos que eram muito próximos, conversavam todos os dias. O VP tem um estilo mais de conversar com a comissão dele. Dificilmente ele pergunta alguma coisa pra gente. Óbvio que a gente vai buscar alguma coisa de programação, ou algo que a gente pode ajudar, mas não tem tanto diálogo. Ele já vem definido e passa o pensamento dele. A gente se adaptou a isso também, não é nenhum problema. É a forma dele trabalhar. No começo, estranhamos algumas formas de treinamento, mas é comum, ele veio de outro país. Agora, já falamos a mesma língua”.

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