O Corinthians de Sylvinho saiu derrotado por um a zero no clássico da última segunda-feira (18).
Mas mais que a derrota, o que se viu foi uma equipe novamente espaçada. Com pouquíssima criação, bola parada inoperante e um adversário que pouco precisou fazer para conquistar os três pontos.
A escalação foi a ideal, de acordo com pedidos da torcida para ver Adson desde o início em detrimento a Mosquito ou Jô.
O camisa 28 pouco produziu, sendo anulado com facilidade pela defesa são paulina, a exemplo de Gabriel Pereira pela outra beirada.
Roger Guedes foi, mais uma vez, inoperante e só foi finalizar uma jogada em gol quando ele mesmo abriu espaço e arriscou sem muita força de fora da área.
Renato Augusto e Giuliano com duplas funções foram pouco efetivos, sendo que, além de criar, ambos também possuem funções defensivas em decorrência da presença de Cantillo no esquema de Sylvinho.
Com tudo isso, o Corinthians repetiu a má atuação da partida contra o Sport no Recife quando a equipe de Sylvinho também saiu derrotada pelo mesmo placar de ontem a noite.
O treinador, repetiu, por exemplo, as mesmas mexidas que fez no Nordeste, abrindo mão de um volante para colocar um jogador mais avançado.
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Isso fez, no entanto, com que GP se tornasse meia e Renato primeiro volante. Já no final, na tentativa do abafa, Sylvinho lançou Mantuan quando o cronômetro marcava 40 minutos da segunda etapa.
Previsível ? Não para Sylvinho
No entanto, pouco para um time que almeja chegar na fase de grupos da próxima Libertadores sem ter que passar pela torturante pré-libertadores.
Para isso, Sylvinho precisa pontuar contra o Internacional no Beira Rio e, além disso, partir para os dois confrontos seguidos na Neo Química Arena diante de Chapecoense e Fortaleza.
Mudar ou pensar em variações táticas seria a saída para um esquema que já parece batido pelos adversários seria um bom começo para evitar uma equipe previsível assim conseguir enfim, progredir na tabela de classificação sem sustos até o final do BR-21.