Aviso de Cookies

Há 45 anos, o Corinthians conquistava o Paulistão de 77

Tiago Zambroni

Updated on:

O Corinthians e seu torcedor comemoram 45 anos da quebra do maior tabu do clube ao longo da sua gloriosa história.

Basílio corre para comemorar o gol que tirou o Corinthians do jejum (Reprodução Internet)
Basílio corre para comemorar o gol que tirou o Corinthians do jejum (Reprodução Internet)

O gol de Basílio, no Morumbi lotado, diante de uma forte Ponte Preta, encerrava de uma vez por todas, um incômodo jejum de 23 anos sem títulos.

Aquele Paulistão de 77 ficou imortalizado na memória corinthiana.

De quem viveu aquele dia e de quem só conheceu a história por relatos, vídeos, documentários e afins.

Corinthians e Ponte Preta chegavam à final do longo campeonato estadual com equipes de características diferentes.

A Ponte vinha com craques da estirpe de Dicá, Oscar, Polozzi e o polêmico Rui Rei, que seria personagem daquela decisão.

O Timão, por sua vez, tinha um elenco de operários, como Zé Maria, o super Zé, o histórico Wladimir, o rápido Vaguinho e o iluminado Basílio.

No banco de reservas estava ele, Oswaldo Brandão.

No primeiro dos três jogos da decisão, o gol de “cara” de Palhinha colocou o Corinthians em vantagem.

Na segunda partida, recorde de torcedores no estádio do Morumbi até os dias atuais, já que 146.082 fiéis e pontepretanos lá estavam para ver Vaguinho abrir o placar, mas também viram Dicá e Rui Rei adiarem a festa.

Corinthians x Ponte: O duelo final!

Na terceira e última partida daquela decisão, o atacante campineiro, que havia sido letal no jogo anterior, discutiu com Dulcidio Vanderley Boschillia, o lendário árbitro, e acabou expulso de campo.

Melhor para o alvinegro, que aos 36 minutos da segunda etapa, fez explodir o Cícero Pompeu de Toledo em um lance tipicamente corinthiano.

Em uma falta lateral, Zé Maria jogou para a área, Basílio desviou a bola para o segundo pau, onde estava Vaguinho.

O ponta direita acertou a trave e a bola volta para o meio da área e foi quando Wladimir cabeceou com força, mas a zaga conseguiu cortar.

Só não contava com Basílio, o primeiro pé de anjo da história, que de primeira colocou a bola no fundo das redes de Carlos, que nada poderia ter feito.

Estava escrito.

Era de Basílio o gol que tiraria o Corinthians do tabu.

Basílio que se torna imortal com um busto no Parque São Jorge, inaugurado em 13 de outubro de 2022.

Fim de jogo no Morumbi, festa da fiel torcida corinthiana.

O Corinthians era campeão paulista e o título de 1977 ficaria cravado eternamente nos corações alvinegros espalhados pelo mundo.

Veja mais sobre o Timão:
Róger Guedes rebate arbitragem e relembra lance idêntico na Libertadores: ‘tem que ser igual para os dois lados’

+ Próximo jogo

Deixe um comentário