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Ramiro fala em como foi a adaptação ao novo esquema tático do Corinthians

Henrique Manfio

Após muitos anos, o Corinthians viu o esquema tático ser mudado para um esquema com três zagueiros na partida diante do São Paulo, no último domingo (02). O volante Ramiro falou como foi a adaptação do elenco à esse esquema.

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Volante Ramiro em atuação pelo Corinthians (Foto: Agência Corinthians)

Houve muita insistência da torcida nas redes sociais por uma mudança de postura da equipe do Corinthians. Vagner Mancini, ciente da necessidade, promoveu então uma mudança no esquema tático do time, usando três zagueiros (Raul, Jemerson, e João Victor). O esquema parece ter rendido frutos, e a tendência é que o clube continue o usando nos próximos confrontos.

Entrevista de Ramiro

Ramiro em entrevista ao GE disse em como foi a sua experiência no novo formato tático:

“Acho que desde a base eu não jogava assim… Não, minto, em 2013 eu cheguei a jogar no Grêmio com três zagueiros, mas fazia quase oito anos que eu não jogava, foi uma experiência nova. A gente treinou na véspera, o Mancini adotou a estratégia, e a gente trabalhou no campo a forma que iria enfrentar o adversário, para espelhar o sistema e trazer dificuldade para eles. Acredito que outros jogadores já tinham trabalhado nesse sistema alguma vez na carreira, mas juntos foi uma experiência nova, que demandou muita concentração”

-disse o volante.

O que muda no esquema?

“Na realidade, a gente troca um jogador ofensivo por um jogador defensivo. Defensivamente, a gente fica mais protegido, então a função dos volantes não é mais tanto necessária na parte defensiva, mas aí a gente tem que atacar um pouco mais, ajudar o pessoal da frente, estar se somando lá para não chegar numa situação de linha de fundo, de término de jogada, e ter somente o centroavante na área, ter só uma ou duas opções de passe na hora da finalização. A gente teve que se adaptar também, mas os volantes e centroavantes são os menos afetados nesta troca de sistema.”

-falou Ramiro

Insegurança

“A troca de sistema causa isso, uma certa insegurança no início, a gente um pouco na dúvida do que fazer, como se movimentar, de opções de passe, onde os companheiros estariam posicionados… Isso demanda tempo. Fizemos um treino na véspera, adotamos uma estratégia, então colocar em prática já desde o primeiro minuto com qualidade não é uma situação fácil. A gente procurou conversar no decorrer do jogo, em ajustar, cobrar, procurar evoluir. Tomamos o gol e tivemos que correr atrás, então dentro da partida buscamos soluções para virar o jogo. Tivemos a felicidade de antes do intervalo conseguir o empate e aí você volta para o segundo tempo um pouco mais tranquilo, já fazendo as correções necessárias no intervalo e podendo desempenhar um segundo tempo melhor.”

-completou o atleta.

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