Participando do Bem, Amigos na SporTV na noite desta última segunda (26), Renato Augusto falou sobre o desafio que será reencontrar o Flamengo nas finais da Copa do Brasil.
O meia destacou a qualidade da equipe carioca, mas acredita que o alvinegro está melhor preparado em relação aos confrontos pela Libertadores.
“A gente sabe que é o melhor do Brasil e talvez até o melhor da América, é um time muito forte, mas não pode usar aqueles jogos como padrão. Estávamos encaixando a nossa forma de jogar, o que a gente vem encontrando agora. Estamos numa subida muito boa, fizemos dois grandes jogos contra o Fluminense, que joga numa forma muito diferente do Flamengo, mas a gente se adaptou ao adversário. Vai ser um trabalho duro para o mister, mas vai ser um jogo diferente daqueles. Vamos dar uma dificuldade maior do que nos jogos da Libertadores. Achamos a forma de jogar, os jogadores entenderam o que o mister quer”.
Resultado em São Paulo precisa ser bom
A história recente mostra que sair da Neo Química Arena com uma derrota pode dificultar bastante a vida do Corinthians. Portanto o camisa 8 reforçou que é preciso sair com um placar que deixe o jogo de volta em aberto.
“Pela experiência da Libertadores, a gente não pode sair de São Paulo com uma derrota. Temos que levar o jogo para o segundo que tudo pode acontecer, passa a ser um jogo só. Mata-mata é diferente de pontos corridos, copa é sempre diferente. A gente soube jogar a copa até aqui, aprendemos com alguns erros, principalmente depois do segundo jogo contra o Atlético-GO conseguimos encaixar. O Flamengo é favorito por ser o time do momento, mas vamos chegar fortes para a final”.
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Posicionamento
Renato Augusto nitidamente teve uma queda de rendimento em relação ao ano passado, se observarmos os primeiros meses sob o comando de Vítor Pereira. No entanto, tanto ele quanto o técnico repararam que não estava dando certo recuá-lo, tendo que atuar longe da criação.
“Eu estava numa crescente boa no início da temporada, termino o Paulista muito bem, e com a lesão do Paulinho ele perdeu um cara, então mudei de lado e de função. Até que num determinado momento ele falou: “Renato, vou te matar, não dá”. E eu estava, realmente, uma hora vou ter que falar com ele, não tem nada a ver com meu estilo, realmente, não está encaixando. Falei: “Para essa função, não precisa me botar, pode botar caras que fazem a função, acho que posso te ajudar em outro lugar”.
Depois de mudar de função e conseguir se recuperar melhor das recentes lesões, o camisa 8 voltou a ter um grande peso dentro da equipe. É essencial que Renato esteja bem para as finais da Copa do Brasil, pois a dinâmica é muito diferente com ele em campo.