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Sylvinho concede sua primeira entrevista coletiva pelo Corinthians

Caíque Guirao

O ex-lateral Sylvinho chegou ao Brasil no início da manhã da última terça (25) e, sem perder tempo, já concedeu sua primeira coletiva como novo técnico do Corinthians.

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Uma de suas primeiras respostas foi sobre a motivação de ter aceitado o convite do clube:

“Não precisei consultar ninguém. Vim porque é hora, porque é tempo. Estava esperando. Tenho monitorado. É um clube que conheço há muitos anos. Foram três minutos de uma boa conversa. Trago do Lyon construção enorme na vida, e em outras funções, até mesmo nessa casa (como auxiliar). Trabalhei com Tite e Mano Menezes. Trago muita coisa, conteúdo, e isso me deixa muito satisfeito. Trago de todos”.

Trabalhar no Corinthians não é novidade para ele. Além de ter sido revelado no terrão, Sylvinho foi auxiliar técnico do próprio clube entre 2013 e 2016, quando foi ser auxiliar da seleção brasileira.

O novo treinador se diz preparado para o desafio e falou sobre reforços:

“O clube já tem muito claro, assim como eu, que não teremos muitas vindas de reforços. Vejo um cenário de atletas com boas condições, sim. Entendo que tudo pode ser potencializado e melhorado. Passa por etapa, e estamos vivendo uma nova. O Corinthians está acostumado com títulos. Mas a etapa é nova, de construção. Paciência, ter os jovens, mais experientes, juntar forças. Com raça, dedicação, que é o mínimo que podemos dar ao nosso torcedor”.

Uma das perguntas mais interessantes foi a que mencionou sobre esquema tático, já que o clube vinha jogando no 3-5-2, mas o atual comandante gosta de outro estilo de jogo.

“Variação de sistema tático existe e é bom. Gosto de linha de quatro, conheço o sistema, domino as funções. Podemos trocar sistemas, ocorre. Mas os atletas me conhecem. Faz parte da história do Corinthians a linha de quatro. A garra e a raça são marcas desse clube. Não será difícil. O sistema tático não define se o time é ofensivo ou defensivo, mas sim as peças e o que queremos potencializar. Eu domino o sistema de quatro, fui criado assim. 3-4-1-2 e outros sistemas com três, também dominamos. Precisamos entender o que potencializa o time e os jogadores. Não gosto de variação de sistema, não trabalho assim. Entendo que o atleta treinado tem as distâncias e percepções de treino para levar para o campo com tempo de trabalho. Variação te causa distâncias diferentes, o que gera atraso. Eu gosto da linha de quatro, mas não está fora de cogitação trabalhar com linha de três em algum jogo pontual”.

Apesar de já ter comandado um treino nesta terça, Sylvinho só fará sua estreia como técnico no primeiro jogo do Brasileirão, contra o Atlético/GO. Nesta quarta, na despedida da Sul-Americana, o treinador apenas acompanhará a partida de camarote, na Neo Química Arena.

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