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Vítor Pereira diz que também sofreu com a equipe

Caíque Guirao

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A vitória desta última segunda-feira (29) foi importante para manter a quarta colocação na tabela, mas Vítor Pereira reconheceu que as coisas poderiam ter sido menos difíceis.

Vítor Pereira também queria que a partida tivesse sido menos difícil. (Foto: Rodrigo Coca / Ag Corinthians)
Vítor Pereira também queria que a partida tivesse sido menos difícil. (Foto: Rodrigo Coca / Ag Corinthians)

Antes de mais nada, o treinador quis agradecer a grande presença de público, independente do dia, do horário e do clima.

“Primeiro, quero agradecer a todas as pessoas que vieram ao estádio com esse frio, numa segunda-feira à noite. Não é fácil, mas a paixão pelo Corinthians, de fato… É um estádio que enche e enche de energia positiva. Sente-se isso dentro de campo”.

Primeiro tempo

O técnico entendeu que o alvinegro foi melhor nos primeiros 45 minutos, e merecidamente foi para o vestiário com uma vantagem no placar.

“Fizemos uma primeira parte de qualidade, em que para mim faltou um bocadinho de melhor definição no último terço para conseguir o gol. Chegávamos dentro da área, à linha de fundo, mas faltava aquele último passe ou último movimento para materializarmos mais um gol, que eu acho que era merecido”.

Queda na segunda etapa

Apesar do bom início, a equipe acabou tendo dificuldades por conta das alterações que o comandante precisou fazer.

“Na segunda parte perdemos um bocadinho a capacidade de pressão, e essa equipe quando não é pressionada tem qualidade, joga, está bem trabalhada, mete muita gente sobre nossa linha defensiva. Eles criaram problemas porque não conseguimos na parte final do jogo pressionar na frente, permitimos que muitas bolas entrassem na nossa área, e tivemos dificuldades. Em contra-ataque poderíamos ter feito o segundo gol, e futebol é assim. Depois, por querer segurar o resultado e vir para trás, permitimos cruzamento”.

Vítor Pereira admitiu que a equipe não fez um jogo tranquilo como ele gostaria, portanto precisou fazer mudanças para reequilibrar a situação.

“Também sofri, não queria ter sofrido. Naturalmente um treinador tem que responder àquilo que está a ver. O que estava acontecendo? O Bragantino, a perder, começaram a tirar cruzamentos, meter muitas bolas na área. Se eles colocarem seis em cima da nossa linha, o que eu vou fazer? Deixar os quatro? O ideal era pressionar e ter mais bola. Quando eu vejo que a equipe não está a conseguir ter bola, o que tenho que fazer? Equilibrar as coisas e criar uma compensação de forças atrás”.

Mais uma boa exibição de Fausto Vera

Emendando uma sequência de 9 partidas seguidas desde que chegou, o argentino está tomando conta do meio de campo. O português disse que há pontos a serem trabalhados, mas elogiou a competência e a capacidade do volante.

“O Vera está jogando numa função como primeiro volante. Quando fomos buscá-lo, era para fazer o primeiro volante, o segundo volante, ele tem característica de chegada na área. Está a fazer primeiro volante porque achamos que ele tem qualidade e está fazê-lo com qualidade. É um jogador tático, que não perde bolas facilmente, está a melhorar muito em termos de recuperação de bolas. Está faltando um bocadinho de tranquilidade no remate de fora da área, já teve duas, três, quatro oportunidades de acertar a baliza, e ele não conseguiu. Mas essa tranquilidade virá certamente, ele é um jogador que tem nível e margem de projeção muito grande”.

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Retorno de Maycon?

Segundo Vítor Pereira, o atleta vem trabalhando em sua recuperação, entretanto não há previsão de quando o retorno acontecerá.

“Eu não estou perceber bem qual é a informação relativa ao Maycon. Ele está em tratamento, não colocou o pé no chão em decorrência da fratura. Quando o Maycon estiver bem, será uma mais-valia para nós, não tenha dúvidas, é um jogador que vem acrescentar qualidade, coisas importantes ao nosso jogo. Mas ele não está nessa fase para falarmos do jogo contra o Fluminense. Não sou médico, mas ele está numa fase prematura. Não está colocando o pé no chão, como ele vai começar a correr, ganhar condição física… Uma fratura nos dedos. O Maycon no nível dele era um problema que eu queria ter o mais depressa possível”.

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