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Tiago assume que o time vive um novo momento e usa termo antigo e conhecido da Fiel: “equilíbrio”

Bruno Dookie

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Tiago Nunes - Coletiva Corinthians
Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Após 1 ponto em 2 jogos difíceis fora de casa, Tiago parece começar o Brasileirão com mais cautela. Parece ter entendido que um início de Brasileiro como foi no Paulistão e na Pré-Libertadores, pode custar seu emprego.

O jogo contra o Grêmio mostrou que seguimos com a capacidade de se defender para ganhar pontos em ocasiões difíceis, mas também que talvez seguiremos sofrendo para encontrar o gol.

E é claro que ainda esperamos melhorias, e se ele vai entregar mais do que entregou até aqui e formar um time leve, belo, ofensivo e com resultados é outro assunto.

Comentamos mais sobre isso no nosso blog no último Domingo: https://identidadecorinthiana.com/e-o-time-ofensivo-de-2020/

Em coletiva nesta tarde, Tiago Nunes desvenda o assunto sobre o fato de que antes da pandemia, o time era mais Tiago, e agora, o time é mais Carille. Deixa claro que jogando em casa, contra adversários pontuais e que são teoricamente da parte debaixo da tabela, poderemos então abrir mão do excesso de cautela na defesa:

“A ideia é manter o equilíbrio. Começamos (o ano) jogando com Camacho, Cantillo e Ramiro. Depois, fragilizamos a equipe defensivamente um pouco, e a entrada do Gabriel deu mais estabilidade ao setor. É um jogador de mobilidade, mas que melhorou a qualidade no passe. Durante muito tempo ele ficou rotulado como jogador que só destruía, mas com a força de vontade que tem vai continuar crescendo e tem a confiança para continuar jogando. As situações de momento vão nos pautando, como já colocamos o Ruan Oliveira, o Éderson. É tentar casar os atletas de melhor característica com o jogo”.

O técnico também comentou um pouco sobre o que tem se discutido nos últimos dias, se é melhor fechar a casinha e manter o DNA que obteve sucesso na década passada, ou partir para uma construção que pode levar tempo, e não atingir todo o êxito por falta de grandes talentos e jogadores fora da curva. É possível criar um time sensacional sem tanta mão-de-obra qualificada?

“Tivemos dificuldades por limitação econômica, mas como treinador me coloco no papel de trabalhar com os jogadores que tenho. Estou satisfeito com a performance. Talvez o processo demore para acontecer, porque em vez de contratar jogadores com a característica que deseja, você trabalha com os jogadores à disposição. Nesse processo de conhecimento dos jogadores, de busca por performance, temos que dar nossa contribuição para ser uma equipe mais ofensiva no último terço, mais agressiva, que consiga trazer mais dificuldades ao adversário. E fazer com que a equipe tenha o tempo e o número de jogos necessários para amadurecer o conjunto.”

O time segue seu trabalho para enfrentar o Coritiba na Arena Corinthians, nesta Quarta-Feira, às 21h30.

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