Funcionário do Corinthians entre 2010 e o início de 2022, Fabrício Pimenta ingressou na Justiça contra o clube por conta da maneira como foi dispensado.
Em processo iniciado em agosto, o ex-preparador físico do alvinegro alegou ter sido vítima de assédio moral e fez diversas cobranças sobre valores devidos pelo clube, somando um valor total de R$ 3 milhões.
Nesta última quinta (24), o Meu Timão apurou que a juíza Sandra Regina Espósito de Castro, titular da 6ª Vara do Trabalho do Fórum da Zona Leste de São Paulo, aceitou a alegação de dano moral. Portanto, pelo menos em primeira instância, o clube foi condenado a pagar o montante de pouco mais de R$ 191 mil.
O caso
O profissional relatou que no dia da eleição presidencial, em 2020, ele foi “insistentemente requisitado” para ir até o local da votação. Pimenta teria dito que não queria se envolver com política e não compareceu para votar.
A argumentação do ex-preparador ainda aponta que houve uma tentativa de coação para fazê-lo votar, alegando que ele “era um sócio votante e empregado do clube, caso contrário poderia ser demitido se a atual diretoria não permanecesse”. A alegação do clube é de que isso era apenas um convite, mas a juíza discordou.
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Um áudio que foi aditado no processo mostrava que alguém da diretoria falou que o profissional foi dispensado por ter se posicionado contra a chapa da situação. No entanto ele algou “não se posicionou contra ninguém, apenas não votou”.
A sentença é apenas em primeira instância, portanto o Corinthians ainda pode recorrer. Ao ser procurado para comentar a situação, o clube se manifestou como sempre faz em ocasiões como essa: diz que não comenta ações que ainda estão em andamento.
https://youtu.be/18xCwWxcRfg
