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Há dez anos: Sheik, o herói (vilão) da vila!

Tiago Zambroni

Corinthians e Santos, clássico, semifinal de Libertadores, jogo decisivo, tenso, jogo para ele: Emerson Sheik.

Sheik fez o gol da vitória na Vila Belmiro (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag.Corinthians)
Sheik fez o gol da vitória na Vila Belmiro (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag.Corinthians)

Aquela quarta-feira, 13 de junho de 2012, começou tensa para todos os corinthianos, desde a hora de sair da cama para o trabalho, durante o almoço, escola, rodas de conversa, para quem ia para o estádio, etc.

Era dia de clássico pela Copa Libertadores da América, jogo de ida, fora de casa.

Sensação que o Alvinegro do Parque São Jorge não vivia desde 2000.

O santista? Também estava ansioso, mas se tratava do atual campeão da América, ou melhor, tricampeão continental.

Tinha Neymar e Ganso em grande fase, era um time superior ao que havia superado o Penãrol em 2011.

No ataque não era mais André ou Zé Love, eram Borges e Alan Kardec, Dracena e Durval em grande fase, Juan pela esquerda, Arouca, Henrique e Adriano, Elano e no comando, Muricy Ramalho.

Era um grande adversário, mas o Corinthians estava criando casca também.

A vitória sobre o Vasco foi fundamental para que essa casca ficasse ainda mais forte.

Era hora de enfrentar o atual campeão, na Vila, lugar historicamente chato para o Corinthians jogar.

Não para Sheik.

O jogo

A partida começou estudada, as duas equipes chegando pouco, alguns chutes de fora, bolas levantadas para a área e as defesas prevalecendo.

Tudo começou a mudar aos 27 minutos do primeiro tempo, quando Paulinho arrancou da direita para a esquerda sem ser incomodado.

A bola chegou em Emerson Sheik na entrada da área.

Ao matar a bola, ela gira ao contrário e para.

Sheik chapa, ela vai no ângulo esquerdo do excelente Rafael Cabral, Corinthians 1 a 0.

O jogo muda, o Santos ataca, Elano para em Castan, Henrique para Sheik, o árbitro sequer marca a falta.

Vem o segundo tempo, o Santos tenta sufocar, o Corinthians tentando o contra ataque com Jorge Henrique e Sheik.

Durval, por exemplo, pisa em Jorge Henrique, nada acontece, Neymar, que nada fez na partida, entra forte em Castan, cartão amarelo.

Sheik entra forte em Adriano e depois em Neymar aos 31 do segundo tempo, Sheik expulso de campo.

Hora de Cássio aparecer.

Ele para Durval, Borges, Juan, Elano, ninguém passava.

Aos 36 minutos, só para variar, acabou a luz na Vila Belmiro.

O jogo ficou 15 minutos paralisado, mas quando voltou, o Santos não conseguiu o empate e o Corinthians não conseguiu ampliar nos contra ataques.

Por fim, o gol de Sheik deu a vitória ao Timão, que defenderia a vantagem na quarta-feira seguinte.

Assunto para daqui há 7 dias!

Sheik decidiu o jogo na Vila, não estaria no Pacaembu, mas outros heróis apareceriam na partida de volta.

A parte dele estava feita!

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