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Renato Augusto fala sobre renovação com Vítor Pereira

Caíque Guirao

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Na tarde desta última quinta-feira (08), Renato Augusto concedeu uma longa entrevista ao Globo Esporte, abordando diversos assuntos desde o ambiente da equipe, até a vida fora das quatro linhas.

Renato Augusto falou que prefere trocas de treinadores apenas ao final de cada temporada, pois isso possibilita um trabalho mais coeso ao longo do ano. (Foto: Rodrigo Coca / Ag Corinthians)
Renato Augusto falou que prefere trocas de treinadores apenas ao final de cada temporada, pois isso possibilita um trabalho mais coeso ao longo do ano. (Foto: Rodrigo Coca / Ag Corinthians)

Dentre os temas perguntados, o meia foi questionado se ele renovaria com Vítor Pereira pois é um assunto que vem ganhando bastante espaço recentemente.

“Eu sou contra troca de treinador. Não gosto. Troca de treinador é no final da temporada. Você começa a criar várias variáveis de risco, porque você troca a forma de treino, por exemplo. Eu não gosto. Claro que tem situações insustentáveis que têm que trocar, mas não era o caso (recente com Vítor). Tem que ser no mínimo até o final da temporada. Independente se vamos ficar na Copa do Brasil ou não, é o mínimo. Temos que terminar a temporada com ele”.

O camisa 8 completou falando sobre sua experiência com diversos técnicos.

“Todo treinador coloca um tijolo na sua casa, eu falo isso. E eu peguei treinador de praticamente todas as nacionalidades, franceses, portugueses, espanhóis, alemães, chineses, tudo que você imaginar. E eu percebi que não existe uma receita de bolo, ‘faz isso que você é campeão’ “.

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Estilos de treinadores e tempo de trabalho

Renato Augusto comentou sobre os estilos dos técnicos com quem trabalhou, e também da necessidade de se ter paciência até que algum resultado seja colhido.

“Tinha treinador mais reativo, mais proativo, pressão alta, pressão baixa… Qual tá certo? Todos. Por isso que acho que tem que ter um treinador que encaixe com o elenco, isso sim, mas falar que esse tá certo e esse errado, não. Hoje ele entendeu melhor o ambiente. Ele tem quatro, cinco meses de trabalho, mas isso não é nada. O Klopp que é o Klopp teve um primeiro ano horroroso de Liverpool, e hoje você vê talvez o melhor time do mundo. A gente não tem muita paciência, né”.

Por fim, o meia concluiu o pensamento destacando a boa temporada que o Corinthians vem fazendo, apesar das lesões e de todas as dificuldades que apareceram pelo caminho.

“O Vitor vem fazendo um bom trabalho, e não à toa chegamos nas quartas da Libertadores, perdemos para o melhor time hoje, estamos na semifinal da Copa do Brasil e vivos no Brasileiro. Então, de uma forma geral, está sendo boa”.

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