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Luan desmente a informação de que estaria em depressão, mas fica o alerta

Caíque Guirao

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Foto: Rodrigo Coca / Ag. Corinthians

A tag #ForçaLuan, que foi subida no twitter no final do último domingo, trouxe a suspeita de que Luan pode estar enfrentando algum tipo de depressão. Não seria algo impossível, já que é bem nítido que seu ânimo em campo não é mais o mesmo há tempos. Segundo muitas pessoas que postaram a tag, o jogador teria dito a uma amiga que “não acreditam mais no futebol dele” e que ele está cansado mentalmente e não sabe mais o que fazer”.

Houve muito debate sobre o fato de a informação ser verdadeira, ou não, até que o jogador se posicionou no final da tarde, agradeceu todo o apoio recebido e disse não estar em depressão.

Isso é um problema a menos para o jogador que não vem tendo bons desempenhos, mas novamente disse se comprometer a dar seu melhor para o Corinthians. Torcemos para que ele reencontre seu futebol o mais breve possível.

Mas existe depressão no futebol?

Toda vez que algum jogador tem uma grande queda de rendimento, a coisa mais comum é dizermos que ele está caindo na noite, abusando do álcool ou alguma outra coisa do gênero. Mas nem sempre consideramos que uma outra possibilidade: problemas psicológicos.

Muitas pessoas ignoram a chance de isso acontecer no futebol porque “os atletas são bem pagos para apenas correr atrás da bola” e isso “já é incentivo suficiente”. Pois bem, na vida real não é assim que acontece. Somos todos seres humanos, não robôs, portanto um bom emprego, um bom salário, etc, não são fatores que necessariamente impedem um indivíduo de cair em depressão e ter crises em decorrência disso.

Luto contra a depressão há 13 anos, e tantas outras pessoas que travam a mesma batalha que eu podem concordar no quão incapacitante esse tipo de problema pode ser caso não seja tratado.

Adriano Imperador, Nilmar, entre outros jogadores, enfrentaram sérias depressões e acabaram deixando o futebol em segundo plano. Diversos fatores que podem desencadear esse problema que não escolhe cor, credo, classe social, nem nada de nada. E quando ele chega, não adianta falar que ele não existe. É necessário tratá-lo da melhor maneira possível.

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